quero dançar com outro par
pra variar amor."
"Voa voa..."
"Não pode chover o tempo todo"
"Acredite, nada é trivial"
"Se as pessoas que amamos são tiradas de nós, o meio de mantê-las vivas é nunca deixar de amá-las. Prédios se queimam, pessoas morrem. Mas o verdadeiro amor é para sempre."
guarde um sonho bom pra mim..."
"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é!!!"
"Quem inventou o amor explica por favor!
Enquanto a vida vai e vem você procura achar alguém,
Que um dia possa lhe dizer:
_ Quero ficar só com você!!!"
Um pouco mais de sol - eu era brasa,um pouco mais de azul - eu era além.Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém... Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído Num grande mar enganador de espuma; E o grande sonho despertado em bruma,O grande sonho - ó dor! - quase vivido... Quase o amor, quase o triunfo e a chama, Quase o princípio e o fim - quase a expansão... Mas na minh'alma tudo se derrama... Entanto nada foi só ilusão! De tudo houve um começo ... e tudo errou... - Ai a dor de ser - quase, dor sem fim... Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim, Asa que se enlaçou mas não voou... Momentos de alma que, desbaratei... Templos aonde nunca pus um altar... Rios que perdi sem os levar ao mar... Ânsias que foram mas que não fixei... Se me vagueio, encontro só indícios... Ogivas para o sol - vejo-as cerradas; E mãos de herói, sem fé, acobardadas, Puseram grades sobre os precipícios... Num ímpeto difuso de quebranto, Tudo encetei e nada possuí... Hoje, de mim, só resta o desencanto Das coisas que beijei mas não vivi... Um pouco mais de sol - e fora brasa, Um pouco mais de azul - e fora além. Para atingir faltou-me um golpe de asa... Se ao menos eu permanecesse aquém...
"Texto de Mario de Sá Carneiro"
Ás vezes a solidão me fascina, me acalma... faz bem pra alma...
Solidão...estar só... e uma música triste que me deixa feliz... ai começo a escrever, a relembrar a vida, a infância, a família, pessoas que já se foram, a escola, os amigos, dias de chuva [sinto até o cheiro, muito aconchegante], festinhas, vovô, vovó, brincadeiras super engraçadas, amores infantis, platônicos [que hoje sim não mais doem, chega a ser engraçado...] amores, indiferenças, titia, mamãe, dores, pscóloga, solidão doida, sonhos, namoros, ficadas, amigos, SUPERS, festas, doideras, trabalho, responsabilidades, saudades, conquistas ... momentos guardados... e uma felicidade estranha por ser EU, por ser taum feliz...
Enfim crescimento... absorvido pela cor, pela luz, pelo tom de cada coisa, de cada estar, de cada ser, dúvida, certeza, choro e risadas de doer a barriga...
Minha gostosa solidão...
Uma felicidade que me espanta...
Não me falta nada...
Tenho SONHOS...
εϊз εϊз
εϊз
LIBERDADE... voei nas tuas asas... A grande borboleta... Leve numa asa a lua... E o sol na outra... E entre as duas a seta... A grande borboleta... Seja completa-... Mente solta...
Livres
Livrem-nos poemas pássaros, dos destinos mornos, das existências pré-fabricadas... Livrem-nos poemas pássaros, do enorme acervo de inutilidades de que somos prisioneiros. Livrem-nos poemas pássaros, dos andrajos dos nossos hábitos. Livrem-nos poemas pássaros, da lógica vazia, da causalidade teratológica, das suas inevitáveis conclusões... Livrem-nos poemas pássaros, de tudo que nos torna bem ajustados e efêmeros bonecos de ventríloquo. Livrem-nos poemas pássaros, da mais-valia, dos sempre estúpidos planos econômicos. Livrem-nos poemas pássaros, da pseudo moralidade, dos "chips" de consciência barata, em nós implantados, fontes de impulsos programados. Livrem-nos poemas pássaros, de tantos fatos publicados e das opiniões dos especialistas, das intermináveis listas, das incontáveis obrigações... Do simples medo de receber eventual visita, do imponderável... Do pavor de não chegar a tempo, dos sacrossantos horários. Livrem-nos poemas pássaros do temor infundado de desejar um bom dia a quem está ao lado, de saudar o sol, de caminhar sorrindo, de errar, errar, errar e errar... De beber a grandes goles apenas o presente, proscrevendo os queixumes, o depois, e o mais tarde... _________________ Bruno Ropf _________________